sábado, 6 de outubro de 2007

Primeiro vírus de computador completou 25 anos


Uma das maiores dores de cabeça para quem lida com TI completa, esta semana, 25 anos. Identificado como Elk Cloner, o primeiro vírus de computador reconhecido como tal foi escrito em 1982 por um jovem estudante secundarista norte-americano de apenas 15 anos, chamado Rich Skrenta, como informa a revista Science.

Há divergências sobre a data exata da criação deste vírus. Seu autor, em seu blog, aponta este ano como data provável(1982).

O Elk Cloner afetava o sistema operacional do Apple II e ñ causava grandes problemas. Além de apresentar um pequeno ‘poema’ na tela do equipamento infectado, ele era capaz de gerar cópias de si mesmo quando um disquete era inserido no computador. Quando essa mídia era utilizada em outro sistema, o processo se propagava.

Se a princípio esse tipo de programa ñ causava dores de cabeça, ele foi o precursor de uma série de outras iniciativas q exigem das empresas e usuários finais gastos de milhões de dólares com sistemas de proteção para computadores.

Só no 1º trimestre de 2007, por exemplo, o nº de pragas virtuais cresceu 152% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Um relatório produzido pelo Yankee Group e publicado em dezembro, dava conta de q o nº de variantes cumulativas de malwares pode ultrapassar 220 mil até dezembro. A título comparativo, esse nº é dez vezes maior do q o registrado em 2002.

Esse ritmo coloca em cheque a capacidade de as empresas de segurança lidarem com o problema. Andrew Jaquith, autor do relatório do Yankee Group, informa q a maior parte dos laboratórios antivírus recebem mais amostras de vírus do q podem lidar. Em entrevista ao Computerworld, Jaquith disse q as empresa acabam fazendo uma triagem baseada no nível de severidade dos malwares.

Mudança de foco

Enquanto as primeiras gerações de pragas virtuais irritavam os usuários com apresentações de imagens e frases impróprias, ou apagando o conteúdo de um disco rígido, as ameaças atuais são mais insidiosas e caminham em outra direção.

Bloqueio a sites, máquinas zumbis e o acesso a informações sensíveis de usuários e empresas têm causado prejuízos incalculáveis. Em 2006, as fraudes virtuais custaram ao Brasil cerca de 300 milhões de reais, de acordo com o Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Telecomunicações (IPDI).

A disseminação de tecnologias também tem aberto novas frentes de ataques, sequer imaginadas quando o Elk Cloner foi escrito. Por exemplo, em apenas três anos, o nº de pragas escritas para dispositivos móveis cresceu mais 1.200%, secundo a F-Secure.

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